Dando umas voltas pela vila, pequenos pontos iam chamando a atenção: as paninotecas sempre com pão quente a deixar o seu aroma no ar, as charcutarias com milhentas variedades de fiambres e queijos, as igrejas e, no centro de tudo, um castelo medieval, parcialmente destruído mas, pelo que entendi, em reconstrução.
Os dias passaram rapidamente, com o curso a ficar um tudo-nada áquem do esperado por todos, embora tenha valido a pena para poder ficar com uma ideia mais clara das várias situações que podem ocorrer no nosso trabalho.
Na última noite, fiquei num hotel numa outra cidade, perto do Aeroporto de Malpensa. A cidade de Gallarate situa-se 40km a nordeste de Milão e deu a sensação de ser habitada por bastantes imigrantes árabes e indianos. O jantar foi num restaurante cino-italiano, onde a ementa escolhida foi, imagine-se, um crepe chinês e uma pizza. Um conceito interessante que une dois tipos de cozinha diferentes mas ambos do meu agrado.
Desta cidade tem-se uma panorâmica dos Alpes e o frio que de lá vem já se sentia.
O regresso para Portugal foi no passado Sábado, com a partida a ter lugar quase duas horas depois do horário previsto devido, segundo informações no aeroporto, a atraso na saída do avião de Lisboa.
No final, a experiência valeu a pena, quer a nível profissional, quer a nível pessoal. Para mim é sempre bom conhecer pequenos lugares, pois são estes, no meu ponto de vista, que nos mostram a verdadeira essência de um país.