sábado, 12 de julho de 2008

Um dia bala!

Durante um mês, os dias são todos muito parecidos. Quando um chega ao fim, enquanto não adormeço, penso no que se passou e a conclusão é quase sempre a mesma: este dia foi bala!!

Para que se perceba o que quero dizer com isto, passo a relatar. A alvorada é por volta das 4:40, para mata-bichar; depois disso, vem a viagem no machimbombo, que dura cerca de 40 minutos, por uma picada aberta no meio do capim. Chegando ao local de trabalho, são 12 horas de concentração, embora o kizomba e outros ritmos que os meus cambas pôem a tocar transforme a unidade num local agradável. Também existem dias de giboiar mas a responsabilidade que tenho não me permite desleixo. No entanto, faço tudo com gosto. Aqui não há pessoal malaike que nos fatigue e é possível bumbar sem grande stress. O almoço é às 12 horas e o pitéu é galinha, todo o santo dia. Às 18 horas, chegam os back-to-back, a gente tira o pé e é tempo de mais uma viagem no uaua. Claro que este tempo todo faz com que se chegue no cubico bem cungado. Ao jantar, a dioba é saciada com algo mais reconfortante. Dois dedos de xanxa, para ajudar a digestão, precedem a hora de dar um ducho, de matar as saudades de casa e, finalmente, campar.
Eu e os meus cambas na unidade

Acho que fui claro e que devem concordar que um dia destes é balazo! Principalmente porque é um a menos…